Posso dividir o cuidado do meu pet com meu ex após o divórcio?
- Camila Masera
- 6 de fev.
- 2 min de leitura

Seu pet é parte da sua família. Mas, e quando a família se separa? O que acontece com ele? Confira no artigo abaixo.
A guarda compartilhada de pet é possível?
Até pouco tempo, a lei tratava os animais de estimação como bens materiais. No entanto, essa visão está mudando. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que regulamenta a custódia compartilhada de pets em casos de separação.
Se o animal for considerado de propriedade comum, o juiz pode determinar uma divisão equilibrada entre os ex-parceiros. Isso inclui tanto o tempo de convivência quanto os custos relacionados aos cuidados.
Como funciona a guarda compartilhada de pets?
O juiz levará em conta alguns fatores para decidir sobre a guarda:
Qual dos ambientes oferece melhores condições para o bem-estar do animal;
Quem possui mais disponibilidade para cuidar do pet;
Como serão divididas as despesas diárias e veterinárias.
A ideia é garantir que o animal continue recebendo amor e atenção, mesmo após a separação dos tutores.
Casos em que a guarda compartilhada não se aplica
Se houver histórico de maus-tratos ou violência doméstica, a custódia compartilhada não será concedida. Nesses casos, o agressor perde a posse e a propriedade do animal.
O que fazer para evitar conflitos?
Se você e seu ex-parceiro desejam compartilhar os cuidados do pet, o ideal é realizar um acordo amigável. Caso contrário, a decisão pode ficar a cargo da Justiça. Um profissional qualificado pode ajudar a negociar um acordo equilibrado, evitando conflitos desnecessários e garantindo que os direitos do pet sejam respeitados.
A separação é um momento delicado, mas seu pet não precisa sofrer as consequências. Com planejamento e sensibilidade, é possível assegurar o bem-estar do animal e preservar seu vínculo afetivo com os tutores.
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